segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ode ao Asqueroso

O medo de morrer é o que nos impede de viver
O terror de perder a vida cedo
E num segundo, sou escolhido a dedo
e pelo puxar de um gatilho eu cêdo.

O simples puxar de um gatilho
Destói o sonho de mulher e filho
Que agora sozinho, vai seguir seu trilho
Sem norte e sem rumo, apenas lembranças
Do que ficou pra trás na infância.

sentir a morte na espinha
A dor que é dele, é sua
é minha.

Crimes impunes se infestam por todo lugar
Não há o que fazer, só resta superar
já que chorar ou rezar não irá adiantar.

O fim do jovem poeta
vida tirada de maneira indiscreta
deixa pra trás o mundo e uma obra incompleta
Adeus, vida incerta.

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