sexta-feira, 9 de maio de 2008

O.T.I.Z

Benkyoo, benkyoo, benkyo!

Aprendi umas coisas esses últimos tempos com a mente mais livre. Dizem que a cabeça só funciona relaxada, e o aprendizado passa a ser conhecimento durante o processo de sono. Parece até que pode ser que você tenha tido uma aula há uma ou duas semanas atrás e só venha a aprender de fato revisando amanhã.
Cada aprendizado daí se refere a algumas pessoas do meu círculo, e não só a uma.

Aprendi Que é errado trair os amigos mais próximos, só para seguir um bando de idiotas. Mesmo que estes idiotas sejam seus próprios amigos mais próximos.

Aprendi que quando dá tudo certo em uma amizade, quando alguém nunca erra com você... Deve-se assumir que a pessoa considera você de verdade, e zela pela sua amizade. Isso nunca deveria ser motivo pra se desconfiar da pessoa estar planejando contra você, por estar "certinho demais".

Aprendi que quando você entra para fazer uma sacanagem com alguém, sem ter um motivo real para si, isto é, acreditando nos motivos de outros, você é quem vai sair o mais ferrado provavelmente. E que se essa pessoa for no final das contas o seu amigo de verdade, você vai se arrepender pra sempre.

Aprendi a não ter mais tantas esperanças nos outros. Ainda estou aprendendo.

Aprendi que é errando que se confirma o aprendizado(e não que se aprende)... porque o bom-senso nos diz o que certo na verdade... podemos errar se não possuirmos ele ou se contra ele teimarmos.

Aprendi o tempo é injusto com quem não o usa direito... Ele pode curar ou ferir mortalmente. E que aprender a usar o tempo corretamente é difícil, mas extremamente necessário.

Aprendi que uma das melhores coisas a se fazer a fim de escapar da depressão é dar um tempo para si mesmo, e parar pra produzir uma coisa qualquer, boba ou profunda. Desde que seja sua. Tem coisas que não podem ser desabafadas com palavras simplesmente, às vezes. Ervaring-X.

Aprendi que falar coisas da boca pra fora, ou falar coisas sem explicá-las pra qualquer imbecil entender, não pode no blog. Tá, mas quem não viaja as vezes?

Aprendi que a mente pode te anestesiar quando você precisa... O problema é que ela pode compensar isso de formas horríveis.

Aprendi que é errado conceder a uma pessoa só o motivo de sua existência e transformá-la em uma Deusa, visto que somos todos iguais.

Aprendi que há razões mais fortes que a vida para suportar certas coisas, e que poucas pessoas vão sequer chegar a conhecê-las.

Aprendi que há coisas que não se devem questionar, pois não podem ser provados... Como a existência de deus, o sentido da vida, se existe destino ou não, cada pessoa toma pra si qual explicação que melhor lhe convém e respeita as diferentes idéias das outras.

Aprendi que quando se joga uma pedra no joelho de alguém, não se deve dizer "oh, não doeu tanto assim!", pois não é o seu joelho.

Aprendi que as pessoas mudam, e estranhamente isso se relaciona com a lei da física do ponto de referência: pra quem está de dentro do trem, quem anda é a terra.

Aprendi que dar valor a si mesmo é importante, portanto ter uma teoria meio falha mas autêntica é melhor que ter uma teoria falha que qualquer um tem.

Aprendi que as pessoas frequentemente colocam causas como se fossem consequências.

Aprendi que é incrível como as pessoas podem se satisfazer com explicações impensadas e até fúteis para várias coisas.

Aprendi que existem pessoas que não possuem ocupações interessantes(mas nem por isso menos importantes), e acabam tomando pra si preocupações que fazem respeito a outros.

Aprendi que existem pessoas que freqüentemente cometem babaquices para poder chamar atenção.

Aprendi que pessoas podem ter rostos feitos de madeira, mentirosos podem lhe chamá-lo de mentiroso, e invejosos podem te chamar de invejoso, etc. E no final, acaba que ninguém decide quem é o réu da história... Tem de haver um acerto de contas pessoal...

Enfim... Aprendi que as pessoas freqüentemente falam do que não sabem. Bem, isso eu já aprendi faz tempo na verdade.

Aprendi que algumas pessoas temos de ter paciência, e outras já não vale apena.

Aprendi que não se pode ser o único a se esforçar, do contrário o esforço é em vão.

Apesar disso, temos que nos esforçar assim mesmo, do contrário a culpa pode sobrar pra você também.

Aprendi que quando você não prova algo que diz a alguém, e entra em depressão, a pessoa pode ligar uma coisa à outra bizarramente, e querer sair dizendo Que na verdade ele não sabe nem metade do que se arroga saber e que esse é o motivo de sua depressão. Mesmo a pessoa já não sendo seu amigo mais próximo, você não tendo obrigação nem paciência pra provar nada, e essa pessoa não sendo seu psicólogo nem seu colega de Big Brother Brasil.

Aprendi que pessoas podem vir querendo lhe dizer que você se esconde atrás de idéias para não mostrar sua verdadeira face. Apesar disso essas pessoas podem se esconder atrás até de personagens.

Aprendi que anos de convivência podem lhe impedir de ver a verdadeira face de algumas pessoas, por incrível que pareça. E que às vezes você pode enxergá-la numa hora qualquer, e perceber que sua amizade com ela não tem mais graça, que você poderia encontrar uma pessoa dessa na rua um dia desses e se viesse a conhecê-la, nunca seria amigo dela.

As pessoas mudam, e se uma vez elas se tornam diferentes demais para conviver a uma distância próxima da que havia antes, é melhor se afastar. Chega uma hora que depois de tantos desaforos e respostas mal-criadas, decepções, que você só consigue enxergar os defeitos da sua amizade, os defeitos da outra pessoa... E aí é que começa a faltar respeito, a compreensão já é memória remota e... e quando isso acontece... Talvez quem saiba uns tempos depois você possa reencontrar a pessoa num bar e conversar como se fosse um conhecido de muito tempo atrás, tempo o suficiente pra esquecer as mágoas e tudo aquilo que não presta que foi feito.


Espero que sonhe com os anjos e reflita também.


Ao som de "Heavenly - Vivid colors", "Opeth - Isolation Years", "Angra - Late Redemption", "Alter Bridge - Open Your Eyes".

2 comentários:

Yuichi Inumaru disse...

Não espero nada demais, faltou escrever várias coisas, e citar exemplos, mas eu não gosto de redundâncias, e também algumas coisas não são mesmo da conta dos outros. Apesar disso tenho que admitir que não entendi direito o se quis fazer entender com não ser todo erro pessoal que incomoda e sim os erros que impedem de suportar a convivência.

Guilherme Alfradique Klausner disse...
Este comentário foi removido pelo autor.