quinta-feira, 6 de março de 2008

Luciel, o viajante (o início de tudo)

Realidade não é o que se vê, é o que se crê. Nossa realidade é baseada nas coisas que estamos acostumados a ouvir desde que nascemos. As regras da sociedade, os sentimentos, a divindade regente. O conceito de realidade tem de ser sempre tão homogêneo, ou será que trata-se de algo mais frágil do que aparenta ser?

1702, Saint-German. Um lugar como a maioria dos outros: muitos problemas, milhares de habitantes, e a onipresente correria da cidade grande. É lá onde encontramos Luciel, um garoto de uns 20 anos, de aparência pálida e altura mediana.

Luciel sempre viveu em Saint-German, e lá construiu seu mundo. Seus amigos, atividades, estudos, horas de lazer... Até que um simples pensamento fez o chão da cidade rachar. Talvez, tudo que Luciel conhecia fosse apenas uma mentira. Foi quando ele deu conta de si, Saint-German já estava a quilômetros de distancia, e o garoto se encontrou sobre um pequeno pedaço de chão flutuante, chamado Isla de Solitudine. Sozinho, Luciel não tinha o que fazer, a não ser esperar por algo que o ajudasse.

Uma voz ecoa no céu. Eis que surge a imagem de Samael, seu primo, nascido e criado nas terras do Oeste. “Levanta-te, Luciel!”. Este lhe diz que agora vive em Istambul, uma cidade situada em um universo paralelo a este. Num ato de fraternidade, Samael lhe entrega um artefato raríssimo, a Pedra de Istambul, e lhe diz em voz alta: “guarde consigo esta pedra, ela tem um poder único! Uma vez por semana, você poderá usa-la para chegar em Istambul. Porém, o poder da pedra é limitado, e dentro de poucas horas você será trazido de volta para este lugar.”

Após tanto tempo, Luciel havia se acostumado com sua vida em Isla. Mas não havia por que não tentar usar a pedra. A curiosidade falava muito mais alto.

Em um piscar de olhos, Luciel acorda em Istambul... e qual é a graça desse lugar? Não é tão diferente de Saint-German.

Samael reconhece o primo de longe, e com alegria diz: “Venha, mostrar-te-ei dois sujeitos incríveis, tenho certeza que será de seu interesse!”. Assim surgem dois garotos; Kenji, um rapaz de feições atípicas e um semblante que espelha harmonia e simplicidade em pequenos gestos; e o outro, chamado Schneider, um jovem de cabelos dourados e sorriso quase que perpétuo estampado em seu rosto.

Luciel está prestes a conhecer um mundo totalmente novo, e sua vida nunca mais será a mesma.

7 comentários:

Guilherme Alfradique Klausner disse...

Boa mlk! Mas Istambul existe, buceta!

disse...
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Lo Scienziato. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
disse...

Porra, achava que tinha alguma ligação com aquela viagem que a gente fez ao Marrocos 12 anos atrás, pena que o astrolabio que a gente comprou deu merda e a gente teve que usar uma vitrola burlesca pra se guiar dentre os desertos cheios de garotios maneiros e dromedalios assassinos, sem contar com as medusas heads que aporrinhavam a nossa jornada constantamente...bons tempos de mochileiro caro amigo... bons tempos!

Lo Scienziato. disse...

essa Istambul fica em um universo paralelo, dentro de um universo paralelo, dentro de um universo paralelo...
Não tem nada a ver com a nossa xD

Yuichi Inumaru disse...

Medusa Head foi foda.

Guilherme Alfradique Klausner disse...

LOL, bora jogar D&D!!!!